Foto: Reprodução/Instagram
A decisão veio por unanimidade com o placar final de sete votos a zero. Segundo o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), algumas irregularidades foram identificadas momentos antes da eleição em 2020. Como exemplo pode-se citar o beneficiamento de eleitores com exames médicos, bens e quantias em dinheiro.
Dessa maneira, Raimundo Filho e José Antônio estão inelegíveis pelo período de oito anos contando a partir da última eleição e terão de pagar uma multa no valor de R$ 250 mil. Na mesma ação também foram condenados os vereadores Lincélica (PDT), Washington Luís (PDT), Braz Rodrigues (PDT) e o suplente Júnior Brito (PDT).
Recursos ainda são cabíveis no julgamento e novas eleições serão realizadas no município após a conclusão dos trâmites legais. Quanto aos vereadores, serão substituídos pelos suplentes.
Outros casos de mandatos cassados no Ceará
Em Baixio, no Centro-Sul do Estado, o prefeito Zé Humberto (PDT) e o vice, Donizete Cavalcante (PDT), foram cassados por abuso de poder político. Já o município de Orós aguarda o julgamento da ação contra o prefeito Zé Rubens (PSD) e a vice, Geane Lima (PDT), que foram acusados de captação ilícita de sufrágio, abuso de poder político e econômico, além do uso da máquina pública para angariar votos.
O prefeito de Coreaú, Edézio Sitônio (PDT), e a vice-prefeita, Erika Frota (PDT), também foram afastados do cargo por abuso de poder econômico e compra de votos. O presidente da Câmara Municipal da cidade, Anastácio Teles (PDT), mais conhecido como “Caburé”, assumiu o Executivo municipal. Porém, o ministro Alexandre de Moraes decidiu que ambos poderiam voltar ao cargo até o julgamento dos recursos.
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