De acordo levantamento do Monitor Fiscal, plataforma de acompanhamento as contas públicas municipais do Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE-CE), durante o ano de 2023, no total 39 cidade cearenses ultrapassaram o limite de gastos com servidores públicos, que é 54% da receita corrente líquida (RCL), segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Os dados ainda revelam que outros 39 municípios estão classificados como “limites de alerta”, visto que 90% da RCL é comprometida através de gastos com funcionários das prefeituras. Além disso, também há outras 45 cidades consideradas no limite prudencial, situação que o percentual da receita atinge 95%.
Rholden Queiroz, presidente do TCE-CE, afirma que, em 2024, a Corte já informou aos municípios que se encontram nestas situações de instabilidade fiscal. “Essa situação tem que ser vista, tem que ser debatida porque pode comprometer a sustentabilidade fiscal a longo prazo. E isso ninguém deseja”, comentou o presidente.
Além disso, Queiroz explica que para ter políticas públicas sendo executadas todos os anos, é necessário ter uma estrutura financeira que proporcione uma sustentabilidade fiscal para isso. Portanto, quando as despesas são aumentadas com funcionários públicos, fará com que o investimento no município diminua.
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presidente do TCE-CE ainda esclareceu que se uma prefeitura atinge o chamado limite prudencial, ela fica proibida de fazer novas contratações e aumentar salários. Porém, a partir do momento que um município ultrapassa os 54% de verba permitida para funcionários públicos, ele fica obrigado a reduzir em, pelo menos, 20% os gastos com comissionados e funções de confiança. Além do mais, é possível que a cidade ainda tenha que afastar servidores não estáveis e mesmo estáveis até voltar ao patamar de gasto estabelecido por lei.
presidente do TCE-CE ainda esclareceu que se uma prefeitura atinge o chamado limite prudencial, ela fica proibida de fazer novas contratações e aumentar salários. Porém, a partir do momento que um município ultrapassa os 54% de verba permitida para funcionários públicos, ele fica obrigado a reduzir em, pelo menos, 20% os gastos com comissionados e funções de confiança. Além do mais, é possível que a cidade ainda tenha que afastar servidores não estáveis e mesmo estáveis até voltar ao patamar de gasto estabelecido por lei.
Ítalo Gomes, coordenador do Tesouro Municipal de Fortaleza, durante o evento “Equilíbrio Fiscal e Transparência: Empoderando o Cidadão através das Contas Públicas”, expôs o valor em contas públicas de Fortaleza durante o ano passado, no qual estão seguindo o limites da legalidade, e ainda registrou um aumento no investimentos. “É o maior volume de investimento que o município de Fortaleza já executou, cerca de R$ 1,056 bilhão. Além do cumprimento de todos os requisitos fiscais, com Fortaleza como o primeiro lugar na qualidade da informação fiscal e contábil entre os municípios brasileiros”, disse coordenador.
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